terça-feira, agosto 22, 2006

Vontade de ir além

Chovia muito. Não queria aparecer, mas foi. Viu alguns vultos naquela sala escura. O chão era de metal, prateado, os seus pés passavam pelas frestas onde mal conseguia se equilibrar.

Pegou um trem. As pessoas eram só passos. Por um longo tempo a procurou. A menina dos seus sonhos. Tudo continuou balançando. Parou. A vontade de ir além doía. Doía nas mãos.

Isso é um costume que não consegue se livrar. Assinou assim o nome dela, pra se esquecer de vez.