(Efêmera troca risonha, não duvidosa pois veio de ambos lados, de duas espontâneas palavras estimulantes, possuindo talvez sentido ambíguo na mente de quem lê)
A Moça:
- Vamo lá!
O Homem:
- Vamo lá.
_______
(o texto não deve ser interpretado como algo patético, diga-se de passagem)
-participação especial: marcelo camelo-
-17.11.2006-
segunda-feira, novembro 20, 2006
Conversa de palavras repetidas, podendo ser, além disso, certo processo psicológico de espelhamento
segunda-feira, novembro 06, 2006
Conservatório
Esse dia úmido há tempos não existe.
A flor do jacaradá, fresca na calçada,
me avisa sobre o lugar que de alguma maneira
(além dos cheiros e da temperatura)
me faz voltar àquela tarde de uns anos atrás
quando eu ainda era apenas curiosa,
laço rosa,
soprando velas...
... Lento...
Essa placa de casa me diz nada além do nome
(cujo o sentido eu não sei)
ela somente traz a dúvida do que seria.
Eu espio como sempre e pela janela vejo
um menino tocando seu mudo violino
porém isso ainda não me responde
aí sinto permanecer
o meu leve flutuar...
... Sopra...
Passa o velho com seu cigarro
(fumaça de palha)
guiando o ar para outra vez
me levar
àquela mesma tarde
donde eu sempre
me sinto
segura em estar.
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