- Eles estão olhando?
- Não, eles estão de olho naquela kombi, fica tranqüila.
- Tá... em baixo da árvore!
Dá uma cuspida na mão, espalha dos dois lados.
- Uhm-hum... Não tem problema, o vento tá soprando pra lá.
- Quer?
- Não.
E elas entram na festa. Felizes, felizes. O dia dela tinha sido ótimo, tinha colocado os trabalhos em dia, tinha esquecido que sofria e já fazia um tempo que não se sentia tão calma. Caminhou muito e a noite estava tão macia que tinha a impressão que nada daria errado.
Como é simpática! Todos queriam saber como ela estava, se o seu coração tinha aceitado bem mais um pouquinho de cola, essas coisas. Estava até brincando, dizendo que da próxima vez ela vai usar esparadrapos e que estava desenvolvendo uma poção de cura para rachaduras no peito.
Mas então... "caaaaaaabroooooooooom".
- Ah! Eu não estou acreditando.
Tudo. Tudo o que ela não queria, alí, materializado num só corpo. Esse é o tipo de coisa que a gente, gente normal, não entende por quê acontece. Tantos lugares, tantas festas, tantas cidades, tantas vias-lácteas! Mas acontece, né? Parece que as coisas vão acabar bem... bom, acho que já acabaram:
A amiga tinha desaparecido. Perdida, tudo começou a girar e o moço ainda teve o discarate de ir puxar assunto, como se fossem os melhores amigos do mundo. Está tudo bem. Tudo bem mesmo. Não há nada de errado. Não, não. Tudo está tão bom e divertido, isso é divertido, olha só que legal... de verdade.
- Vou alí, já volto.
- Mas aquela música...
- Vou alí, já volto.
É verdade, tudo anda tri bem, o dia dela tinha sido ótimo, tinha colocado os trabalhos em dia, tinha esquecido que sofria e já fazia um tempo que não se sentia tão calma. A noite estava linda lá fora, e ela não ia chorar. Não ia mesmo. Com certeza! Pra quê? Não tinha um porquê. Tudo estava maravilhoso.
Senta na mesa. Uma outra amiga aparece e vê a qualidade do lápis preto delineador da Avon.
- Tu tá bem?
- Não.
- Eu percebi, ele tá alí do outro lado.
"Pronto", ela diz, enfim.
- Não, eles estão de olho naquela kombi, fica tranqüila.
- Tá... em baixo da árvore!
Dá uma cuspida na mão, espalha dos dois lados.
- Uhm-hum... Não tem problema, o vento tá soprando pra lá.
- Quer?
- Não.
E elas entram na festa. Felizes, felizes. O dia dela tinha sido ótimo, tinha colocado os trabalhos em dia, tinha esquecido que sofria e já fazia um tempo que não se sentia tão calma. Caminhou muito e a noite estava tão macia que tinha a impressão que nada daria errado.
Como é simpática! Todos queriam saber como ela estava, se o seu coração tinha aceitado bem mais um pouquinho de cola, essas coisas. Estava até brincando, dizendo que da próxima vez ela vai usar esparadrapos e que estava desenvolvendo uma poção de cura para rachaduras no peito.
Mas então... "caaaaaaabroooooooooom".
- Ah! Eu não estou acreditando.
Tudo. Tudo o que ela não queria, alí, materializado num só corpo. Esse é o tipo de coisa que a gente, gente normal, não entende por quê acontece. Tantos lugares, tantas festas, tantas cidades, tantas vias-lácteas! Mas acontece, né? Parece que as coisas vão acabar bem... bom, acho que já acabaram:
A amiga tinha desaparecido. Perdida, tudo começou a girar e o moço ainda teve o discarate de ir puxar assunto, como se fossem os melhores amigos do mundo. Está tudo bem. Tudo bem mesmo. Não há nada de errado. Não, não. Tudo está tão bom e divertido, isso é divertido, olha só que legal... de verdade.
- Vou alí, já volto.
- Mas aquela música...
- Vou alí, já volto.
É verdade, tudo anda tri bem, o dia dela tinha sido ótimo, tinha colocado os trabalhos em dia, tinha esquecido que sofria e já fazia um tempo que não se sentia tão calma. A noite estava linda lá fora, e ela não ia chorar. Não ia mesmo. Com certeza! Pra quê? Não tinha um porquê. Tudo estava maravilhoso.
Senta na mesa. Uma outra amiga aparece e vê a qualidade do lápis preto delineador da Avon.
- Tu tá bem?
- Não.
- Eu percebi, ele tá alí do outro lado.
"Pronto", ela diz, enfim.
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