Ela chegou na festa muito esperançosa, sempre quis ir a um lugar como aquele com suas amigas. Os antigos namorados estavam quase todos lá e ela nem ficou deprimida, se achando um espantalho, como sempre acontecia... por que naquela noite ela estava com esperanças. Bem humorada, um amor de menina. Ela merecia o melhor.
Aí um moreno lindo, com um nome lindo como o dela (e que aparentava ser inteligente o suficiente) se aproximou sob um céu estrelado e começou a agir como todos os meninos agem quando se apaixonam: implicava com o cabelo, com o sapato e até com o som dos “ês” que ela pronunciava - “não é 'iscada', é 'escada' que se fala.” A convidou para uma dança e eles se beijaram em meio a uma massa delirante de calor.
Como se deram bem! Finalmente ela tinha achado um mocinho que tinha convicção do que queria da vida - “afinal, não é todo dia que me pedem o telefone.”
Realmente ele tinha muita convicção do que queria:
- Vamos estreiar a minha kingsize bed... babe?
- Mas eu sou uma moça de respeito!
- Vamos tomar café da manhã com biscoitos e geléia de morango.
- Não posso.
- Então volta pra casa com tua amiga, ela tá precisando de ti. Eu entendo, pode ir.
Ela foi, então, embora. Guardou o papelzinho com o nome e telefone que ele dera a ela com o maior carinho do mundo e, até hoje, está esperando ele se lembrar.
(Janeiro de 2007)
quarta-feira, março 28, 2007
Texto Romântico (parte 2)
Ela queria ter sorte naquela noite. Pulinho e pulinho com blusa rodada e coberta de pérolas! Como ela ficou bonita... colocou um perfume bem cherôso e arrumou o cabelo como não fazia há meses, pois o passeio tinha que dar certo: a mocinha queria arranjar um namorado. Moreno, alto e inteligente, pois ela era bonita, alta e inteligente.
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