No mundo laranja
dos estranhos como nós
falamos falamos falamos
mas nunca ficamos a sós.
Bebendo e despencando
do jeito que gostamos,
odeio estar assim fazendo
rimas idiotas pelos cantos.
O plano era perfeito
um ciúme mui idealizado,
o sonho de me sentir melhor e
desejada por meu amado.
Foi mais uma idéia estúpida
nascida na minha nuca
que jamais curaria
a minha solidão maluca.
Pelo menos descobri que há
nesse mundo meio vazio
alguém assim como eu
um poeta nada sadio.
_______
Para Marcos e seu amigo imaginário, o Hwang.
-04.02.2006-
terça-feira, março 14, 2006
O Plano
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